- Tenham muito cuidado, pois o mundo lá fora tem perigos e até Lobo mau
que devoram porcos, e eu não vou estar lá para proteger vocês …
- Sim, mamãe! - responderam os três ao mesmo tempo.
A mãe então preparou um
lanche reforçado para seus filhos; e
dividiu entre os três suas economias, para que eles pudessem comprar materiais e construir suas casas.
No dia
seguinte, um bonito dia, ensolarado e brilhante, os três porcos
despediram-se da mãe, e ela
disse:
- Cuidem-se! Sejam
sempre unidos e vivam em harmonia uns com os outros e com a natureza!
Os três porquinhos partiram pela floresta em busca de um bom
lugar para construírem as suas casas. Porém, no caminho começaram a discordar com
relação ao material que cada um queria usar
para construir a nova residência.
Cada porquinho queria usar um material
diferente.
O porquinho mais
novo, o caçula, disse:
- Não quero ter
muito trabalho. Dá para construir uma boa casa com um monte de palhas. E assim,
terei bastante tempo e dinheiro para passear e farrear.
Sábio, o
porquinho mais velho, advertiu:
- Uma casa de palhas
não é nada segura. E se o Lobo aparecer? Também se aparecer
uma faísca de fogo, ela virará cinzas e será risco de vida para você e para a mata.
O outro porquinho, o
irmão do meio, Sab, também disse que material usaria:
- Prefiro uma casa de
madeira, é mais resistente e muito mais fácil de construí-la. Quero ter muito tempo para descansar e grana
para guardar.
- Uma casa toda de
madeira também não é segura. Como você vai se proteger do frio? E se o Lobo
aparecer, como vai se proteger? Também corre perigo de ser queimada, caso
surja um incêndio. - disse Sábio.
- Eu nunca vi um Lobo
por essas bandas; e, se fizer frio, com cuidado, acenderei uma fogueira para me aquecer. Não correrei nenhum risco. E você, do que vai construir a sua casa?
Sábio, que era
inteligente, trabalhador, criativo e
preocupado com a preservação
ambiental, respondeu:
- Façam o que
quiserem. Já dei minha opinião a respeito do material que cada um quer
usar na construção das suas casas. Eu construirei a minha casa com garrafas pet (que é resistente) e com toda a
infraestrutura sustentável, com aproveitamento de energia solar, captação de
água da chuva, móveis e objetos de
materiais reciclados, reuso de água e lâmpadas econômicas.
- Não vamos
enfrentar perigo de nenhuma natureza para ter a necessidade de construir uma
casa desse jeito. – disseram os irmãos mais novos.
Cada porquinho escolheu
um canto da floresta para construir as respectivas casas. Contudo, as casas
seriam próximas.
O porquinho Sa
recolheu palhas de algumas plantas da floresta e, em pouco tempo, construiu sua nova moradia. Ficou
satisfeito porque agora era dono de uma casa e tinha dinheiro para passear e farrear.
O porquinho Sab, o da
casa de madeira, comprou algumas tábuas, cortou galhos grossos de
árvores e, em três dias, sua casa estava pronta. E ficou feliz porque tinha uma casa para morar, muito tempo para descansar e grana para
guardar.
Sábio, após dezoito meses
de trabalho intenso, dedicação e muito
esforço construiu a casa do seu sonho,
um sobrado. Foi utilizado um grande
número de garrafas pet adquirido através
da compra e doações. A nova residência ficou linda!
É um modelo vivo de tecnologia de sustentabilidade.
Os dias foram passando,
até que o Lobo percebeu que havia porquinhos morando naquela parte da floresta.
Ele sentiu sua barriga roncar de fome, só pensava em comer os porquinhos. Foi
então bater na porta da casa do caçula, o da casa de palhas. Ele, antes de abrir a porta olhou pela
janela e, avistando o Lobo, começou a tremer de medo. O selvagem
bateu mais uma vez na porta, e o
porquinho resolveu tentar intimida-lo:
- Vá embora, seu
Lobo! Só abrirei a porta para o meu pai, o grande Leopardo! - mentiu o porquinho
cheio de medo.
- Leopardo? Não sabia que Leopardo era pai de porquinho.
Abra já esta porta! - disse o Lobo com um grito assustador.
O porquinho continuou
quieto atrás da janela, tremendo de medo. E o Lobo:
- Se você não
abrir por bem esta porta, abrirei à força. Eu vou soprar muito forte e sua casa irá voar!
O Lobo soprou com
força e das palhas da casinha nada
restou, tudo voou pelos ares.
O porquinho,
desesperado, correu em direção à casa de madeira. Chagando lá, o irmão
estava sentado na varanda e Sa gritou
desesperado:
- Corre!
Corre! Vá para dentro da casa! O
Lobo vem vindo!
Os dois porquinhos
entraram bem a tempo na casa. E o Lobo chegou logo atrás, bateu com força na porta e disse:
- Porquinhos,
deixem-me entrar só um pouquinho!
Os porquinhos tremendo
de medo, disseram:
- De forma alguma seu
Lobo! Vá embora e nos deixe
em paz!
- Então eu vou
soprar e farei a sua casa voar!
Furioso, o esfomeado,
encheu o peito de ar e soprou forte a casa de madeira, a qual, não aguentou e
caiu. Os porquinhos aproveitaram a falta de fôlego do lobo e correram para
a casa do irmão mais velho e pediram ajuda ao mesmo.
Sábio disse confiante:
- Entrem
rápido! E fiquem tranquilos porque o Lobo não terá
êxito aqui.
Logo o Lobo chegou e
tornou a atormentá-los:
- Porquinhos!
Porquinhos! Deixem-me entrar só um pouquinho!
Sábio respondeu:
- Pode esperar sentado
seu lobo mentiroso e cruel! Aqui só entra quem é do bem!
- Já que é assim,
preparem-se para correr. Esta casa em poucos minutos irá desmoronar! - disse o Lobo.
O Lobo encheu seus
pulmões de ar e soprou forte, mas a casa
de garrafas pet nada sofreu. Soprou novamente mais forte, e nada... Resolveu então se jogar varias
vezes contra as paredes da casa na tentativa de derrubá-la. Mas não conseguiu o que queria e voltou
para a sua toca.
Os porquinhos
assistiram a tudo lá do alto, na varanda
do sobrado e comemoraram quando perceberam que o Lobo desistiu e foi
embora.
Dizem que nunca mais o Lobo foi visto por
aquela região.
Sa, Sab e Sábio
decidiram morar juntos daquele dia em diante. Os mais novos concordaram que
precisavam mudar o comportamento, valorizando os estudos, o trabalho e ações
que não agridem ao meio ambiente.
Sábio se formou em engenharia civil (uma das
principais profissões responsáveis pelo desenvolvimento e bem estar da
sociedade) e deu sua contribuição com o desenvolvimento de maneiras ecologicamente corretas de
construção, atendendo assim aos objetivos globais do desenvolvimento
sustentável.
Depois de um tempo,
Sa e Sab, cada um construiu uma casa igual ao do irmão, nas quais, a energia era solar, a água era captada da
chuva, os móveis e objetos eram feitos à base de materiais reciclados e as
lâmpadas eram econômicas. Eles também separavam os resíduos
recicláveis dos orgânicos; recusavam produtos que vem em embalagens
de plástico, preferiam as recicláveis como de vidro e metal ou as
biodegradáveis; utilizavam sacolas ecológicas, e não a sacolinha plástica do
mercado; tomavam banhos rápidos; não escovavam os
dentes com a torneira aberta; quando cortavam uma árvore, sempre plantavam outra no lugar. E, juntos com o irmão mais velho, multiplicaram conhecimentos sobre as moradias
sustentáveis e a importância da realização da política dos 3 R’s (Reduzir,
Reutilizar e Reciclar).
Todos viveram felizes e
em harmonia entre a família e o meio ambiente.
E a mãe dos porquinhos? Ela viveu
momentos de explosão de alegria e felicidade a cada realização e conquista dos
filhos.
E assim, meus amigos e amigas, aprendemos a lição do dia: Se você conhece o
que é certo e não o coloca em prática é como os porquinhos que construíram suas
casas de palha e madeira. Veio o sopro do Lobo e elas foram destruídas... Também
é importante ter na mente: Descartar o desperdício.
Produção coletiva do
5º B - 2015
1- O texto
intitulado “Os três porquinhos no século XXI”, escrito pela turma do 5º ano
B, é uma:
a) noticia. b) fábula. c) reportagem.
d) crônica.
2
– Sobre o que esta história fala?
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3 - Qual o assunto principal deste texto?
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4- Como era o nome de cada um dos três
porquinhos?
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5- Dos três porquinhos, qual deles era o mais
preguiçoso?
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6 - Os três porquinhos após construírem suas
casas passaram por qual dificuldade?
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7 - Qual era o objetivo do Lobo, com os porquinhos?
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8 - Quais as complicações enfrentadas pelo
lobo, nessa versão dos três porquinhos?
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9 - Se você pudesse ser um personagem dessa história,
que personagem seria? Por quê?
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10 - Escreva o que você mais gostou da historia.
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11 – A quem você indicaria a leitura desta fabula? Justifique
sua resposta.
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12 - Escreva a mensagem que você extraiu da
leitura deste texto.
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