PENSO E PASSO
Quando penso
que uma palavra
pode mudar tudo
não fico mudo
MUDO
Quando penso
que um passo
descobre um mundo
não paro
PASSO
E assim que
passo e mudo
um novo mundo nasce
na palavra que penso.
01 - A palavra MUDO aparece duas vezes na 1.ª estrofe.
·Aponte o sentido dela, no 4.º e 5.º versos.
(A) transformar / transformar.
(B) deficiência na fala / silencioso.
(C) calado / silencioso.
(D) calado / transformar.
02-Assinale o que significa, para a poeta, PASSO no 10.º verso.
(A) andar.
(B) ultrapassar.
(C) passagem.
(D) espaço.
03-Identifique a melhor interpretação para o verso "um novo mundo nasce".
(A) Transformação da realidade.
(B) Surgimento de outro mundo.
(C) Nova geração aparece.
(D) Tudo é passageiro.
04-Marque a opção que melhor caracteriza o "eu lírico" desse poema.
(A) Ele é revoltado.
(B) Ele é revolucionário.
(C) Ele não é um ser acomodado diante do mundo.
(D) Ele não tem mais esperanças.
05-Aponte a ideia que os versos "e assim que / passo e mudo" estabelece com os dois últimos versos.
(A) causa.
(B) tempo.
(C) consequência.
(D) condição.
6 - Nos versos: “Quando penso / que um passo / descobre um mundo / não paro / PASSO”. Qual a classe gramatical da palavra passo nesses versos?
1- Resposta: ______________________________________
2 – Resposta:
_____________________________________
07- Foneticamente a palavra PASSO contém:
(A) um ditongo.
(B) uma vogal e uma semivogal.
(C) um encontro consonantal.
(D) um dígrafo.
08 - Marque a opção em que todas as palavras
apresentam um dígrafo:
(A) Assim, passo, nasce.
(B) Mundo, que, penso.
(C) Quando,
palavra, não.
(D) Passo, penso, mudar.
09 - Na palavra “que”:
(A) não há dígrafo, mas há ditongo.
(B) há dígrafo e ditongo.
(C) não há dígrafo nem ditongo.
(D) há dígrafo, mas não há ditongo.
10 - Assinale a alternativa em que a separação silábica está correta.
(A) qua -ndo.
(B) pe –
nso.
(C) pa – la – vra.
(D) de – scu – bro.
Gabarito
01 – D
02 – B
03 – A
04 – C
05 - B
06 - 1- Resposta: Substantivo.
2 – Resposta: Verbo.
07 – (D)
08 – (A)
09 – (D)
10 – ( C)
Lembrando
Encontros
vocálicos
Ditongo – é o encontro de duas vogais na mesma sílaba.
Exemplo: boi, peixe, cacau, leite, mão, pão, macarrão, própria, chapéu,
açucareiro, manteiga, couro, etc.
Tritongo – é o encontro de três vogais na mesma
sílaba. Exemplo: enxaguei, enxaguou, Paraguai, Uruguai, quais, iguais,
desiguais, etc.
Hiato – e o encontro de duas vogais pronunciadas em sílabas
diferentes. Exemplo: violeta, cadeado, piano, dia, doer, duas, viagem, baú,
etc.
Dígrafos
Dígrafo - consiste
na sequência de duas letras que juntas formam um único som, fazendo com que
cada letra perca sua unidade sonora. Desse modo, a sequência dessas duas letras
representa apenas um fonema.
Exemplos de dígrafos
Chuva (5
letras, 4 fonemas);
Máquina (7 letras, 6
fonemas);
Missa (5 letras, 4
fonemas);
Palha (5 letras, 4
fonemas);
Torre (5 letras, 4
fonemas);
Ninho (5 letras, 4
fonemas).
Há dois grupos dedígrafos: dígrafos vocálicos e consonantais.
Dígrafo vocálico - acontece quando existe o
encontro de duas letras que formam apenas um som vocálico.
Exemplos: un: mundo, fungo, sunga, fun; am: campeã, lâmpada, ambição, âm; on: fonte, ponte, monte, on; em: tempo, sempre, lembrança, lem; in: tinta, finta, cinto, lin; im: símbolo, limpo, limbo, lim; en: vento, mentira, frente, ren; om: sombrio, rombo, tombo, lom; an: sangue, canta, tanque, man; um: chumbo, tumba, cumprimento, bum.
Obs: Alguns
autores da Língua Portuguesa mencionam que am e em quando
posicionadas no final das palavras não se tratam de dígrafos, mas sim de
ditongos, já que o m deve
ser pronunciado como uma semivogal, sendo produzidos dois fonemas.
Exemplos: ouçam; vejam; falem; também; cantem; convém.
Dígrafo consonantai - acontece quando há o encontro
de duas letras, formando um único som consonantal. Exemplos: xs: exsudativo, exsudar, exsudação; lh:
espelho, agasalho, baralho, groselha; xc:
excessivo, exceção, excelente, excelência.; ch: chocolate, chave, machado, chupeta; sç: cresça, nasça; nh: estranha, ganha, carinho, carrinho; sc: piscina, crescimento, nascimento; rr:
correr, torre, carro, varrer; ss:
passarinho, vassoura, massa, pêssego; gu: águia, guitarra; qu: toque, aquela, aquilo, máquina, querido.
É
importante ressaltar que não é sempre que os grupos de combinações xs, qu, gu,
xc e sc formam dígrafos. Vejamos o motivo:
Xs - Trata-se de um dígrafo somente quando é seguido por uma vogal. Ex.: exsolução, exsuar. Não deve ser caracterizado como dígrafo quando é seguido de uma consoante. Ex.: exstipuláceo.
Qu e gu - São considerados dígrafos desde que seguidos
de i ou e e quando não ocorre a
pronúncia da vogal u.
Ex.: quitanda, guerra, queda. Não são
caracterizados como dígrafos quando são seguidos de a e o. Ex.: quase, aquoso, quadro. Também
não são considerados dígrafos quando ocorre a pronúncia da vogal u. Ex.: frequente, cinquenta,
tranquilo.
Xc - Consiste em um dígrafo apenas quando seguido de i ou e. Ex.: excitação, exceção, exceto, excelência. Não é
considerado dígrafo ao ser seguido de a, o, u, l ou r. Ex.: exclamação, excomungar.
Sc - Somente é dígrafo quando seguido de i ou e. Ex.: descer, piscina, descendência, crescer. Não é considerado dígrafo quando é seguido
de a, o, u, l ou r. Ex.: escada, escolha, escravidão.
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