terça-feira, 28 de maio de 2019


PENSO E PASSO

                               Alice Ruiz



Quando  penso
que uma palavra
pode mudar tudo
não fico mudo
MUDO

Quando  penso
que um passo
descobre um mundo
não paro
PASSO

E  assim que
passo e mudo
um novo mundo nasce
na palavra que penso.

                                                                  

01 - A palavra MUDO aparece duas vezes na 1.ª estrofe.
·Aponte o sentido dela, no 4.º e 5.º versos.

(A) transformar / transformar.
(B) deficiência na fala / silencioso.
(C) calado / silencioso.
(D) calado / transformar.


02-Assinale o que significa, para a poeta,  PASSO  no 10.º verso.

(A) andar.
(B) ultrapassar.
(C) passagem.
(D) espaço.


03-Identifique a melhor interpretação para o verso "um novo mundo nasce".

(A) Transformação da realidade.
(B) Surgimento de outro mundo.
(C) Nova geração aparece.
(D) Tudo é passageiro.


04-Marque a opção que melhor caracteriza o "eu lírico" desse poema.

(A) Ele é revoltado.
(B) Ele é revolucionário.
(C) Ele não é um ser acomodado diante do mundo.
(D) Ele não tem mais esperanças.


05-Aponte a ideia que os versos "e assim que / passo e mudo" estabelece com os dois últimos versos.

(A) causa.
(B) tempo.
(C) consequência.
(D) condição.


6 - Nos versos:  “Quando  penso / que um passo / descobre um mundo / não paro / PASSO. Qual a classe gramatical da palavra passo nesses  versos?

1- Resposta: ______________________________________     
2 – Resposta: _____________________________________     


07- Foneticamente a palavra PASSO contém:

(A) um ditongo.
(B) uma vogal e uma semivogal.
(C) um encontro consonantal.
(D) um dígrafo.


08 - Marque a opção em que todas as palavras apresentam um dígrafo:

(A) Assim, passo, nasce.
(B) Mundo, que, penso.
(C)  Quando, palavra, não.
(D) Passo, penso, mudar.


09 - Na palavra “que”:

(A) não há dígrafo, mas há ditongo.
(B) há dígrafo e ditongo.
(C) não há dígrafo nem ditongo.
(D) há dígrafo, mas não há ditongo.


10 - Assinale a alternativa em que a separação silábica está correta.

(A) qua -ndo.
(B)  pe – nso.
(C) pa – la – vra.
(D) de – scu – bro.




Gabarito

01 – D
02 – B
03 – A
04 – C
05 - B
06 - 1- Resposta: Substantivo.      2 – Resposta: Verbo.     
07 – (D)
08 – (A)
09 – (D)
10 – ( C)






Lembrando


Encontros vocálicos

Ditongo – é o encontro de duas vogais na mesma sílaba. Exemplo: boi, peixe, cacau, leite, mão, pão, macarrão, própria, chapéu, açucareiro, manteiga, couro, etc.
Tritongo – é o encontro de três vogais na mesma sílaba. Exemplo: enxaguei, enxaguou, Paraguai, Uruguai, quais, iguais, desiguais, etc.
Hiato – e o encontro de duas vogais pronunciadas em sílabas diferentes. Exemplo: violeta, cadeado, piano, dia, doer, duas, viagem, baú, etc.

Dígrafos

 Dígrafo - consiste na sequência de duas letras que juntas formam um único som, fazendo com que cada letra perca sua unidade sonora. Desse modo, a sequência dessas duas letras representa apenas um fonema.

Exemplos de dígrafos
Chuva (5 letras, 4 fonemas);
quina (7 letras, 6 fonemas);
Missa (5 letras, 4 fonemas);
Palha (5 letras, 4 fonemas);
Torre (5 letras, 4 fonemas);
Ninho (5 letras, 4 fonemas).
     
Há dois grupos dedígrafos:  dígrafos vocálicos e consonantais.

Dígrafo vocálico - acontece quando existe o encontro de duas letras que formam apenas um som vocálico.
Exemplos: un: mundo, fungo, sunga, fun; am: campeã, lâmpada, ambição, âm; on: fonte, ponte, monte, on; em: tempo, sempre, lembrança, lem; in: tinta, finta, cinto, lin; im: símbolo, limpo, limbo, lim; en: vento, mentira, frente, ren; om: sombrio, rombo, tombo, lom; an: sangue, canta, tanque, man; um: chumbo, tumba, cumprimento, bum.

Obs:  Alguns autores da Língua Portuguesa mencionam que am e em quando posicionadas no final das palavras não se tratam de dígrafos, mas sim de ditongos, já que o deve ser pronunciado como uma semivogal, sendo produzidos dois fonemas.
Exemplos: ouçam; vejam; falem; também; cantem; convém.

Dígrafo consonantai - acontece quando há o encontro de duas letras, formando um único som consonantal. Exemplos: xs: exsudativo, exsudar, exsudação; lh: espelho, agasalho, baralho, groselha; xc: excessivo, exceção, excelente, excelência.; chchocolate, chave, machado, chupeta; : crea, naa; nh: estranha, ganha, carinho, carrinho; sc: piscina, crescimento, nascimento; rr: correr, torre, carro, varrer;  ss: passarinho, vassoura, massa, pêssego;  gu: águia, guitarra; qu: toque, aquela, aquilo, máquina, querido.

É importante ressaltar que não é sempre que os grupos de combinações xs, qu, gu, xc e sc formam dígrafos. Vejamos o motivo:

Xs - Trata-se de um dígrafo somente quando é seguido por uma vogal. Ex.: exsolução, exsuar. Não deve ser caracterizado como dígrafo quando é seguido de uma consoante. Ex.: exstipuláceo.

Qu e gu - São considerados dígrafos desde que seguidos de ou e e quando não ocorre a pronúncia da vogal u. Ex.: quitanda, guerra, queda. Não são caracterizados como dígrafos quando são seguidos de a e o. Ex.: quase, aquoso, quadro. Também não são considerados dígrafos quando ocorre a pronúncia da vogal u. Ex.: frequente, cinquenta, tranquilo.

Xc - Consiste em um dígrafo apenas quando seguido de i ou e. Ex.: excitação, exceção,  exceto, excelência. Não é considerado dígrafo ao ser seguido de aoul ou r. Ex.: exclamação, excomungar.

Sc - Somente é dígrafo quando seguido de i ou e. Ex.: descer,  piscina,  descendência, crescer.  Não é considerado dígrafo quando é seguido de aoul ou r. Ex.: escada, escolha, escravidão.

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